15 junho, 2011



"DEUS VIROU AS COSTAS PARA MIM
E AGORA?"


Ouvi recentemente de uma pessoa muito próxima a mim, que eu havia abandonado Deus! Havia abandonado o imenso amor que ele demonstrou por mim, que eu havia abandonado a minha fé, que eu havia virado as costas para Deus, e que ele também havia se distanciado de mim.

Será que estou errado em não querer ter uma fé pirateada, falsificada, enlatada, dissimulada, vendida, mercantilizada? Será que estou errado em não querer me submeter a esse pastoreado mesquinho e repugnante que se impõem na mídia como a salvação da pátria?  

Realmente será que Deus virou as costas para mim somente por não me enquadrar em “seu” padrão religioso? Ou por não pertencer a nenhuma instituição que se diz pregar a sua palavra? Será que Deus virou as costas para mim simplesmente por esses motivos? Será que ele me criou, e me “jogou” no mundo como um trapo velho e sem valor algum? Será que o sacrifício de Cristo Jesus, foi parar na latrina imunda da estação?

Será que a Bíblia Sagrada, enquanto palavra de Deus perdeu seu valor, para as tradições, para as experiências místicas e folclóricas da igreja? Será que as palavras de um homem falível, muito embora seja “usado” por Deus, são mais importantes que as palavras de Jesus ao dizer “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” ?

Pensem e Meditem “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. (diz o Senhor)  Isaías 49:15

Deus abençoe a todos!!!   

Fernando Saraiva

13 junho, 2011


“BENDITO ÉS TU”


Jesus Cristo, o Rei cheio da Graça, bendito és tu diante do Pai, Bendito és diante dos homens, bendito és os frutos de seu sacrifício na cruz, a salvação e redenção. 

Santo Rei, Filho de DEUS, bendito és tu que ressuscitaste dos mortos, bendito és  tu, que nos guia na senda da justiça e rogas pelos pecadores diante do Pai. 

Bendito o sangue do filho de Deus, que tirou-nos toda mancha, Bendito de Deus que agora e para todo o sempre em tua presença eu possar está.

Amém, 
Fernando Saraiva

"LÁGRIMAS DE UM SOLISTA"


Apagam-se as luzes, abaixam as cortinas, cessa-se o som, tira-se a maquiagem, guarda-se o figurino, fechasse as portas do camarim.  Um suspiro solto a esmo, voltasse à realidade, que nem sempre é semelhante à peça de teatro que há poucos instantes era encenada nos palcos.

Os aplausos se perderam em meio à multidão de anônimos. A chuva que incidia no corpo encharcado de água, refletia o interior profanado por incontáveis magoas e sonhos coloridos pintados de cinza.  

Lá no quarto sombrio, do escritório escuro, estava ele, o personagem desta historia, a encenar mais um papel de sua vida. Não, as lágrimas que o solista derramava não eram fictícias, eram reais, eram sinceras, eram profundas, eram amargas.

Um pouco de pó maquiaria o sofrimento, as mascaras esconderia as olheiras e o sorriso disfarçaria a angustia. O soar de sua voz nos palcos comoviam os seus expectadores, no entanto uma sinfonia trágica o levava a cair em profundo desespero, era como se o seu grito de socorro não fosse ouvido e de fato não era.

Nos palcos era a estrela principal, pessoas ilustres pagavam rios de dinheiro somente para o vê atuando. No entanto seus dias iam passando diante de seus olhos como a neve que cai e logo derrete. Sua vida se resumia a um ensaio de si mesmo, um monologo de um só espectador, ele o solista. Sem amor, sem carinho, sem amigos, apenas o solista e o seu canto solitário, que refletia muito bem o que era a sua vida.

Quando as luzes do teatro se apagaram, não se ouvia mais nada. O solista encenou o seu último ato. Enfim descobrira que há vida por detrás dos palcos, há um mundo bem maior do que aquele que ele pensava existir.

Descobriu que há pessoas interessantes e interessadas em conversar, descobriu que há duetos, trios, quartetos. Descobriu um mundo no qual as suas lágrimas encontrariam mãos delicadas para enxugá-las, e que sempre teria alguém para compartilhar os seus sentimentos escondidos. Descobriu que a vida, não é uma apresentação solitária, ao contrario, que esta é sempre mais gostosa de viver quando se compartilha com alguém.

O solista não era um artista de verdade, ele era simplesmente uma alma que tinha saudades de algo que não conhecia.

Finalizo esta reflexão com as seguintes palavras “ O Senhor transformou as minhas lágrimas em dança alegre. Tirou as minhas roupas de luto e me vestiu com roupas de festa, para que eu cante louvores sem parar. Sim, Senhor meu Deus, eu sempre darei graças ao Senhor, por toda a minha vida ”. David,  rei em Israel 

Paz e Vida

Fernando Saraiva

09 junho, 2011


"GUERRA SEM GLÓRIA" 


As guerras não são nada poéticas como alguns filmes narram, elas ao contrário do que alguns acham, não despertam o amor, a paixão, os sentimentos de ternura e compaixão. As guerras, não são um produto da mídia, do imaginário de pessoas lúcidas e racionais. Elas são de fato o distanciamento da humanidade, de tudo aquilo que faz com que sejamos diferentes dos animais.

Em uma guerra não há rosas, somente espinhos e cravos pontiagudos, que rasgam e destrói o corpo e alma de suas vitimas, que por sinal são todos, os vencidos e os vencedores, cada um terá a sua perda.

A arma, tornasse a companheira inseparável do soldado, ela faz com que este fique sempre alerta, até mesmo nos raros momentos  de tranqüilidade, sempre  lembrando-o da sua “missão”, do seu objetivo. Aparece o “alvo”, e o som estridente da metralhadora rasga os céus, não se sabem quem, não se sabe nada  sobre a historia daquela outra pessoa que recebera os cravos de aço e metal encravados em  seu peito, os amores perdidos, os abraços carinhosos de seus parentes e  entes queridos , sabe-se no entanto, que o único pecado dele era vestir o uniforme inimigo, e é o meu objetivo era detê-lo,  não importa como, e nem  porque, só importa que recebi ordens para isso.  

Paul Valéy certa vez disse o seguinte "A guerra é um massacre de homens que não se conhecem em benefício de outros que se conhecem mas não se massacram." Em geral elas são motivadas por motivos mesquinhos e egoístas, o que falar da Guerra de Troia, quantos tiveram que morrer, para que os desejos obsessivos de uma pessoa fossem saciados? Muitos vêem apenas a história romântica e proibida dos príncipes, mas quantos outros casais  não tiveram suas lindas histórias destruídas, massacradas, finalizadas? Será que o preço de sangue misturado com as lágrimas compensou todo este sofrimento?

Realmente as guerras não são poéticas, não são românticas, não são histórias que se contam para criancinhas para dormir. Guerras são reais, dolorosas, e que deixam sequelas para toda uma vida. Muitos soldados preferiam ter morrido nos campos de batalha, do que viver com o peso de sua consciência.

Fecho os olhos, e vejo as cenas de horror. Corpos dilacerados, queimados, torturados. As cenas de uma guerra não são românticas, mas são reais. 

Uma medalha, será que isso representa o valor de uma vida? As rosas, sim elas não mais representam o amor, e sim a dor. A dor daqueles que não voltaram, a dor daqueles que continuam vivos, a dor daqueles que esperam em vão o retorno do seu filho, do seu amado.

Finalizo esta reflexão com um pensamento de Albert Einstein, "Nossos livros de escola glorificam a guerra e escondem seus horrores. Eles incutem ódio nas veias das crianças. Eu preferiria ensinar paz do que guerra. Eu preferiria incutir amor do que ódio." Que deixemos a bestialidade e voltemos a humanidade.

Paz e Vida 

Fernando Saraiva

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