27 dezembro, 2011

“BULLYING CRISTÃO”ELE EXISTE???



Em certas ocasiões me sentira um tanto quanto aborrecido. Aborrecido pelo tema que irei tratar aqui!!! Neste post, neste dia. Como é de costume inicio com uma pergunta, cabe ao amigo leitor a decisão de entender, aceitar ou discordar da minha posição diante dos fatos.  O que vale mais, as marcas em minha pele, em meu passado, em minha vida, ou a marca da promessa, do arrenpedimento, do perdão??? Promessas estas feitas e confirmadas no derramar do sangue de Jesus Cristo!!!

Vejo pessoas com olhares estranhos, se não reprovadores, discriminatórios, ofensivos, olhares que não me faltaria adjetivos para acrescentar algo, talvez a minha própria indignação. Preconceitos, atos precipitados de julgamento, ocorrem em todos os lugares, até mesmo nos menos improváveis. No entanto, a gravidade de tal ação deixa profundas marcas que até mesmo o tempo às vezes não consegue apagar, mesmo sendo necessário amenizá-la  e torná-la indolor, a nossa memória sempre dá um jeito de reviver-las ainda com mais intensidade.

Levamos pouco mais de dez segundos para criamos um conceito de alguém, em geral esse “conceito” é dissociado dos verdadeiros princípios. Julgamos pela aparência, vestes, cabelos, tatuagens se houver e entre muitos outros aspectos.

Em que momento levamos para o cristianismo a intolerância pelos “cristãos diferentes”???. A mesma intolerância que resultou no extermínio de milhares em fogueiras, em cruzes, em apedrejamentos coletivos. Basta um pequeno retorno nas páginas de nossa história, para vermos como tratamos o “próximo”. Justamente aqueles que não se enquadraram em determinados “padrões”,  “doutrinas” e “costumes”??? Hoje o extermínio se dá de outra forma. Através de métodos mais sutis e infelizmente ainda mais devastadores.

Não pinto a igreja como um mundo caído, mas como um mundo que não consegue lidar com a maioria dos caídos. O tema que abordo, é com certeza muito extenso para se resumir em apenas  um texto. Há inúmeros casos  de  “Bullying”  praticados por pastores, pela membresia, e por crentes sinceros, que fazem de certos “costumes”, doutrinas devastadoras, e de certos critérios, verdadeiras espadas.

Poderia lista uma imensa lista de perfis, aqueles cuja igreja tem dificuldade em aceitar (Talvez seja enquadrado em um dos tantos). Mas o meu foco não é listar aqueles que são “aceitáveis ou não”. Meu foco é levar você amigo cristão ou não, pertencente a alguma igreja/templo ou não, que o verdadeiro sentido de sermos cristão, é nos acharmos igualmente em débito com Deus, cuja a misericórdia, afeto e amor, cai sobre cada uma de nossas cabeças sem levar em conta se sou negro,  branco,ou índio, se sou asiático, europeu ou latino, se  sou roqueiro, pagodeiro, ou sambista, se uso piercing, brinco, ou tatuagem.

A maravilhosa Graça de Deus... se manifesta independente de nossa vontade ou critério. Que todos possam vê, que o interior tem mais sentido do que o externo.!!!      

 Paz e Vida!!!

Fernando Saraiva

26 dezembro, 2011

“A IGREJA QUE NÃO É IGREJA”

Ao pesquisar o conceito de igreja cheguei à conclusão, ela não é o que pensa ser! Ela é uma impostora de si mesma, uma falsificação barata e distorcida do que de fato deveria ser, mas que infelizmente em seus séculos de existência se esquecera.  

Ergueram-se muros, e as pessoas foram postas de lado. Ergueram-se liturgias, e as pessoas foram postas de lado. Ergueram-se lideres, e as pessoas foram postas de lado. Ao destrinchar o Novo Testamento,  vejo a imagem sempre presente de Jesus, cercada de inúmeras pessoas, pessoas das mais diferentes classes, ricos, doutores, letradas, mas também pessoas comuns, mendigos, prostitutas, lunáticos, leprosos e toda a sorte de gente.  

Pergunto-me, de que forma tratamos os diferentes em nossas igrejas? Aqueles cujas as vidas não se enquadram nos folhetos que entregamos em nosso “evangelismo corrosivo” durante o fim de semana, em geral. Como reagimos  quando um drogado, ou um bêbado “invade” aos berros os nossos “templos” confortáveis? Uns fingem que não o vêem, outros se sentem incomodados com a presença indesejável daquela pessoa. Outros ficam perplexos e sem se mover de seu assento. Não me isento de tais posturas, mas as lamento de tê-las cometidas.

Oh igreja... Sim aquela que Cristo fundou aquela cujo alicerce não consiste de homens, mas sim da mais sublime e concreta afirmação de todos os tempos “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” Mt 16:16. Aonde foi parar o teu amor ao próximo? Aonde foi para o teu afeto? Em que lugar se apagou a tua luz?
Questiono-me imensamente, quando nós/igreja do Senhor falamos em aceitar a todos quanto vierem estamos realmente falando sério? Sou homossexual você me aceita? Sou um criminoso você me aceita? Sou um drogado você me aceita? Sou um mendigo você  me aceita? Sou uma prostituta você me aceita? Se não? Então não peça ao teu Deus que eu vá ao teu encontro se não estar preparado para me receber! Se sim, então saia de teus muros cure as minhas feridas e me apresente o teu Deus!
Não deixa Jesus morrer em teu discurso. Um gesto vale mais que mil palavras... Não restrinja a tua fé, a apenas aos limites da tua igreja. Refletir e agir também são atos de fé!
Eu estou lá fora preciso de tua ajuda!
Paz e Vida!

Fernando Saraiva

“O DEUS DOS FRACOS”


Em minha pequena fé, nos momentos de reflexão, de isolamento, de comunhão com o cosmo, com o universo, com Deus !!! Encontro-me totalmente desprovido, sinto-me nu perante o desconhecido,  perante o perfeito,  perante o incompreendido, perante aquele que esquadrinha o mais intimo de meu ser e que me conhece como ninguém nunca conhecerá.

Alguns o chamariam de “consciência”, outros de “auto revelação de si mesmo”, há quem o chamaria  simplesmente Deus!!! Deus ??? Foi exatamente o que eu pensava??? Como posso crê em algo que não vejo??? Não sinto??? Não presencio???  Deus, Deus, Deus... Era algo que martelava freneticamente  em minha mente, em meu coração (apesar de compreender que este não tem nada haver com os sentimentos). Talvez fosse mais fácil esconder as minhas dúvidas, os meus receios, a minha não fé no Deus Cristão, no Deus da Bíblia. No Deus dos contos, das orações repetitivas que havia apreendido na igreja.  Do que, de fato mostrar a minha incredulidade diante de muitos!!!

Deus sem dúvida é um mal necessário para os fracos,  somente eles se põem de joelhos e falam com as paredes pensando estarem falando com Deus. Quando deixei de vê-lo por minha ótica encontrei um novo significado, ou melhor, encontrei o significado.  Conheço as minhas limitações, reconheço que o pouco que sei, é nada.

Reconheço que não sou forte!!! Não sou o deus de mim mesmo.  Por muitos anos me escondi em meu raciocínio “lógico”, distanciado de tudo aquilo que não era físico, material, palpável, escondido dentro de minha fé de meu mundo cético.

Diferente de algumas pessoas que escondem o seu passado, estou aqui nestas linhas disposto a revelar a minha indiferença, o meu distanciamento a minha falta de graça. Graça esta que não tinha o direito de merecer, de requerer de implorar. No entanto fui achado agraciado. E quero, desejo, necessito falar, e acima de tudo retransmitir em minha vida o generoso e imutável valor da graça de Deus.

Creio em Deus, não pelo que ele pode me oferecer, fazer, criar, ou destruir por meio de seu poder, creio em Deus, simplesmente pela beleza de seu amor. Encontrei-me caído, e ele me ergueu, encontrei-me ferido, e ele me curou, encontrei sedento e ele me deu da água da fonte da vida, encontrei-me perdido, e ele me achou.

Não importa o que você já fez em sua vida. Deus sempre tem um perdão para te oferecer.

Paz e Vida!!!

Fernando Saraiva

20 dezembro, 2011

“NOS BANCOS DAS IGREJAS”

Um terço de nossas vidas passamos dormindo, uma  parte significante dedicamos ao estudo e trabalho, outra parte nas mídias sociais  e na área de recreação e lazer, outras menos insignificantes  desperdiçamos nos bancos das igrejas !!! Não julgue esta  minha opinião antes de concluir toda a leitura.    
Se passássemos menos tempo nos enganando nas igrejas, estaríamos mais perto de nossos irmãos, de pessoas comuns, pessoas de carne, osso e sentimentos... A dor em muitos casos é o maior deles. As igrejas nos desumanizam, tiram nossos sentimentos, amor, compaixão e outros tantos que já não lembro mais se os tive.
Ficamos em uma posição confortável, basta orar por ele e TUDO como que por um passe de mágica é transformado. Cristo em pessoa vem e resolve todos os problemas!!! Vivemos em uma alienação cristã... Meio ambiente? Reforma agrária? Pedofilia? Violência Domestica? E outros mil assuntos não são debatidos e expostos nas “igrejas convencionais”, que tem como principal função salvar a alma e de  nos prepararmos para morar no “céu”, e que o corpo padeça, pois ele milita contra o “espírito”. Mas de qual “espírito” estão falando? O da complacência? O da  indiferença? O do não é comigo?
Onde foi que a igreja errou em sua trajetória? Onde foi que o  'Ide e pregai a palavra' ficou esquecido !!! Você amigo leitor se considera “Igreja de Cristo”?  E o que tens feito, para que o mundo veja o teu Deus em você??? Sinceramente, é nos bancos das igrejas que o mundo enxerga grande parte dos cristãos, são seres alienados que só sabe ser cristãos  naquele minúsculo “mundinho espiritual” ,  onde de lá  endemonizam TUDO que não é tido como cristão, ou pelo menos que não obedeça a “interpretação bíblica” de seus lideres!!! Será esta a imagem que eu, que você, que todos nós que nos consideramos cristão, pelo menos no nome, estamos retransmitindo para o mundo???
São nos bancos das igrejas, nas procissões diárias ou dominicais em direção ao templo, que o mundo ti ver??? Te sentir, te enxerga??? Tudo que eu falo ou escrevo também se refere a mim,  não me isento disso. Será que aquilo que eu aparento ser, o sou de verdade??? Será que assim como muitos, eu não me esconda em um personagem perfeito e sadio social e espiritualmente falando?
Creio que o aprendizado nas igrejas/templos é de imensa importância para a formação de uma consciência “cultural cristã”, mas de longe não é a única!!! Não se pode viver isolado do mundo, não se pode viver alienado, esperando uma palavra profética  sentado nos bancos das igrejas.  Existem várias formas de se adorar a Deus,  não se prenda a somente uma!!!
Nestes últimos meses, tenho meditado profundamente sobre a o verdadeiro papel do cristão no mundo, e sabe o que eu aprendi: Não devo ficar de braços cruzados esperando que Cristo venha ao mundo. Eu que devo  levar-lo ao mundo, e eu não farei isso se ficar sentado esperando ele voltar!!!

 Paz e Vida

Fernando Saraiva

16 dezembro, 2011

“A INCREDULIDADE DE MINHA FÉ”
Mostrar-se  incrédulo, ou pelo menos cético quanto a existência de Deus, pode ser mais doloroso do que muitos pensam. Eu tenho tanto direito de crê em Deus, quanto o de não crê ! O que diferencia os meus direitos dos seus? Eu seria mais especial do que aquele que não crê, ou que não professe a mesma fé que eu?
Posso lê a Bíblia inúmeras vezes e simplesmente não sentir nada, posso lê Shakespeare e derramar rios de lágrimas, eu seria menos humano em não crê em deus, no Deus da bíblia, ou no deus que você segue?
Dúvidas, questionamentos e desconfiança, não são palavras bem vistas nas igrejas. Expor-las seria o fim do mundo para alguns. Sempre costumo falar das minhas experiências, mas estas em nenhum momento podem servir de base para as suas experiências, por mais que sejam semelhantes.
Expus as minhas dúvidas, meus questionamentos, a minha desconfiança,  a minha “pouca fé”, e não fui bem compreendido. Quantos são aqueles que escondem sua “não crença”, simplesmente por se sentir acuado diante das criticas? Quantos não foram aqueles que a “igreja” martirizou nas fogueiras, na guilhotina por não crerem em Deus? Quantos são aqueles que julgamos, simplesmente por não pensarem “igualmente” a nós?
Ao longo do caminho, entendo a vida como tal. Eu já me encontrei demasiadamente sem “fé”, e  com excessivas dúvidas, dúvidas essas que até hoje  trago comigo. Todas as vezes que me deparo com elas, olho para trás e vejo as respostas que me fizeram prosseguir em minha jornada. E como sou grato por ter enfrentado esses momentos.   
No entanto não posso e não quero julgar aqueles que creem diferentemente de mim. O cristianismo de modo geral ensina a tolerância, mas em muitos casos ver-se o oposto. Jesus Cristo,  ele ensinou que tudo é nada sem amor, como posso então não aplicar este tão valioso conceito em minha vida? E ainda assim me considerar cristão?
O caráter do homem não se resume a “crença” que ele segue ou deixa de seguir.  O caráter do homem não se resume as vestes que este usa. Tente vê além do que a tua religião te impõe, confronte-se. Mostre a tua incredulidade e verás a tua fé!
 Paz e Vida

Fernando Saraiva


15 dezembro, 2011

O Cristianismo de Fachada

Somos enganados por promessas vazias, promessas de bênçãos, de unções milagrosas, por um tele-evangelismo barato, deteriorado, corrosivo, pernicioso, ilusório e imoral. “lideres” se tornam “messias”, seu suor podre, suas indulgências transvestidas de  “fé”, rosas, perfumes e óleos que se tornam verdadeiros amuletos entre os seus seguidores, se espalham como pragas entre os incautos fieis, que sendo “analfabetos bíblicos”  se contentam com um punhado de pão mofado embebido em um cálice de vinho de  péssima qualidade, retratando uma aliança a muito corrompida pelos desejos pessoais de seus “pastores”.

Suas lágrimas, seus sacrifícios em Israel, nos montes, nos lagos, nas encostas, nas encruzilhadas, e nas fogueiras santas, fazem com que se levante uma imagem cada vez mais caricata da igreja de Cristo. Uma imagem que em nada representa a totalidade da realidade do evangelho de Cristo. 

Uma prosperidade sem propósito, uma exploração dos sentimentos, das crises pessoais. Vendas de bilhetes premiados de milagres, de curas de “testemunhos” de vitórias e conquistas financeiras, dissociados do quão precioso significado da Graça de Deus, são os principais engôdos usados por esses “falsificadores da palavra”, como forma de aumentar a sua clientela.

Figuras carismáticas de falar manso ou estrondoso, que reúnem multidões em suas “cruzadas”, em seus “festivais das bênçãos e maravilhas”, em seus “Shows ou Concentrações de Fé”. São invejados e copiados  pelos seus “ceguidores”, de tal forma que  para estes,  o fato de Jesus Cristo ter padecido no calvário por cada um dos seus, é um mero “detalhe técnico”.

Estes zombam do evangelho, zombam de Deus... Estes por sua vez, vivem uma espiritualidade morta, alienada, distorcida, maltrapilha, artificial. Vivem um cristianismo de fachada, de gaveta, de faz de conta.

Caro amigo não tente ser templo de Deus, simplesmente seja! Pois em meio ao caos, as chuvas de mentiras e heresias, ainda existem os verdadeiros cristãos! Não se deixe enganar pois muitos virão em seus próprios nomes anunciando curas e milagres, mas só um tem o poder de salvar, Jesus Cristo.

Paz e Vida.

Fernando Saraiva

12 dezembro, 2011

A VERDADE REALMENTE EXISTE???

Poderia iniciar este texto, com alguns conceitos sobre o quê é a verdade... Mas optei em não trazer nenhuma opinião pessoal quanto ao caso, mas somente alguns questionamentos decorrente de duas teorias, a da verdade absoluta e a das verdades relativas. Espero que ao final, você caro amigo possa chegar há alguma conclusão.

Teorias das verdades relativas:

Realmente  existem verdades relativas? E se existem!!! Existiriam também mentiras relativas? Um objeto não poderia ser um objeto, se seu  conceito não fosse aceito por algum individuo?

O que torna algo verdadeiro ou falso?

Seria a compreensão que o homem possui sobre  um determinado objeto ou causa? Ou seria algo além do físico, o detentor dos conceitos e verdades supremas? Seria a existência de um único Deus a razão de tudo, ou estaria o homem no epicentro do mundo ?

As fontes da verdade, elas realmente existem?

Se a ciência provasse a existência de Deus, ela realmente aceitaria esta verdade? Ou continuaria em sua eterna busca, busca por algo mais, de algo que fugira das suas analises,  de seus métodos e  de sua precisão matemática??? Mas, se a ciência conseguisse provar o contrário!! A não existência de Deus, a mentira das religiões e a farsa chamada Jesus... Estaríamos dispostos aceitar que tudo aquilo que criamos era falso, mentiroso!!! Ou nos agarraríamos a nossa fé, mesmo que todas as evidências mostrassem o contrário???

Seria a teologia, a filosofia, ou a ciências capazes de entender e desmembrar  sem nenhum equivoco ou pretensão as dimensões de Deus??? E se o homem pudesse compreender tais dimensões, o que restaria então a ser descoberto???  

Haveria uma  lei moral, que regeria o homem ??? Ou estamos jogados a própria “sorte”, aprisionados em mundo de ilusões. Rodeados por uma esfera de mentiras ou no perdão da palavra por conceitos incompletos da verdade???

 És a questão!!! A verdade realmente existe???

Paz e Vida

Fernando Saraiva

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