“O JESUS QUE POUCOS CONHECEM"
Não
conheço a Cristo e nem tão pouco alguém que o conheça bem! Conheço o Cristo das
religiões, dos crentes, dos religiosos e dos leigos. Conheço os cristãos e me
considero um, mas Cristo somente? Não!
Conhecer
Cristo requer alguns requisitos que humanamente reconheço impossíveis.
Conhecê-lo de modo ímpar e verdadeiro necessita invariavelmente que aquele que
busca tal feito esvair-se totalmente de sua própria personalidade e entrar em
seu caráter, reconhecesse por e em sua totalidade.
Ter
a mente de Cristo é compreender que a vida que levamos não levamos para nós,
mas para ele, e sendo assim, que tudo que façamos quer comais, bebais e outras
mil coisas, tudo é única e exclusivamente para a sua glória.
Conhecer
Jesus é saber que todos somos escravos... Se antes do pecado, agora somos dele
somente pela graça. Entender a mente de Cristo é saber que de fato não o
conhecemos, mas de tudo e em tudo ele nos conhece.
Por fim conhecer a Cristo é saber que a todos que conhecemos ou não, carregam um pouco de Cristo em si, assim como o carregamos em nós. Conhecer a Cristo é saber que quando estendemos as mãos para o desamparado a ele o fazemos, quando vestimos aquele que estava nu a ele vestimos, quando visitamos aquele que está doente a ele visitamos.
Por fim conhecer a Cristo é saber que a todos que conhecemos ou não, carregam um pouco de Cristo em si, assim como o carregamos em nós. Conhecer a Cristo é saber que quando estendemos as mãos para o desamparado a ele o fazemos, quando vestimos aquele que estava nu a ele vestimos, quando visitamos aquele que está doente a ele visitamos.
Se tão pouco conseguimos reconhecer Cristo nos outros, como podemos dizer que de fato conhecemos a Cristo que a tudo nos conhece?
Fernando Saraiva