25 janeiro, 2015

“O  JESUS QUE POUCOS CONHECEM"



Não conheço a Cristo e nem tão pouco alguém que o conheça bem! Conheço o Cristo das religiões, dos crentes, dos religiosos e dos leigos. Conheço os cristãos e me considero um, mas Cristo somente? Não!

Conhecer Cristo requer alguns requisitos que humanamente reconheço impossíveis. Conhecê-lo de modo ímpar e verdadeiro necessita invariavelmente que aquele que busca tal feito esvair-se totalmente de sua própria personalidade e entrar em seu caráter, reconhecesse por e em sua totalidade.

Conhecer Cristo é ir além das aparências, dos ritos e emoções. Conhecê-lo é e não é, ser um mero participante de seu reino, mas entendê-lo por inteiro.

Ter a mente de Cristo é compreender que a vida que levamos não levamos para nós, mas para ele, e sendo assim, que tudo que façamos quer comais, bebais e outras mil coisas, tudo é única e exclusivamente para a sua glória.

Conhecer Jesus é saber que todos somos escravos... Se antes do pecado, agora somos dele somente pela graça. Entender a mente de Cristo é saber que de fato não o conhecemos, mas de tudo e em tudo ele nos conhece.

Por fim conhecer a Cristo é saber que a todos que conhecemos ou não, carregam um pouco de Cristo em si, assim como o carregamos em nós. Conhecer a Cristo é saber que quando estendemos as mãos para o desamparado a ele o fazemos, quando vestimos aquele que estava nu a ele vestimos, quando visitamos aquele que está doente a ele visitamos.

Se tão pouco conseguimos reconhecer Cristo nos outros, como podemos dizer que de fato conhecemos a Cristo que a tudo nos conhece? 


Fernando Saraiva

22 janeiro, 2015

“QUANDO O CAMINHO NOS CHAMA”


Que a bíblia não seja apenas um livro comum na vida do cristão, que o cristão seja para Cristo o que de fato Cristo é para os cristãos.

Que a palavra nunca volte vazia e mesmo que no caminho seus pés se machuquem em alguma pedra e as visões do mundo ofusque a cruz de Jesus, que o cristão saiba que é justamente no deserto que seu coração é provado e forjado como cristão.

A vida é para o cristão o que o culto representa para a igreja em estado de adoração. Que o coração seja repleto de bons sentimentos e que mesmo naqueles momentos de ira, raiva e descontentamento que os frutos do espírito possam falar mais alto.

Mesmo que a fé não seja palpável e fique oscilando às vezes, saiba o cristão que aquele que é fiel e justo terminará a boa obra que começou em nossas vidas.

Mesmo que as palavras não façam sentido em relação à vida hipócrita que levamos, que levo, Cristo Jesus, aquele que, mesmo antes da fundação do mundo já tinha sido imolado como sacrifício vivo por nossos pecados, nos concede a dádiva de sermos feitos filhos do Deus Altíssimo se crermos em seu nome, sendo nós ainda vis pecadores.

Que no lugar do pecado, que outra vivíamos, vivemos ou flertamos, no qual não vivíamos mas nos encontrávamos mortos nele, não mais tenha seus efeitos em nossas vidas, pois por meio de um só homem, Jesus o Nazareno,  passamos do estado da morte para a vida, no qual superabunda a graça viva do Eterno Deus.

Sim, para mim que antes acreditava que um cristão é senão um impostor, talvez  pela estima por mim mesmo refletida, desejo que sendo de fato cristão seja semelhante a Cristo.

Que o dia chamado hoje, se repita indefinidamente e a certeza que trago no peito não abandone meu espírito, e se um dia meus pés voltarem atrás e minhas mãos abandonarem o arado, que o Senhor  ao seu tempo possa corrigir-me conforme a sua vontade, pois melhor é a repreensão do Senhor do que o castigo dos malvados.

Que a paz de Deus que excede todo o entendimento me guarde e me guie por todos os dias de minha vida.

Amém!



Fernando Saraiva

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