Vivemos em redes, redes de amizades, rede de mentiras, redes de falácias, encasulados em nossos próprios enredos inverídicos, construímos ídolos superficiais, estampados nas redes sociais, seguidos, curtidos, idolatrados no fazer cotidiano do ócio da fé, da ideologia, da supremacia do pensar terceirizado.
Vidas artificiais, adoração fantasiada, êxtase da absurdidade, centros do desserviço, templos da perversidade, tempos do descaso e desamor, transvestido de casas de Deus, de falsos cuidares, das preocupações fingidas e infligidas de um falso pastoreado.
Mentes sem juízo somam-se em prejuízos, alienação da fé, da conta bancária, da geladeira vazia que serve de combustível para o helicóptero do profeta de multidões perdidas, perdidas no pecado, na sede por Deus que alimenta a ganância dos homens, entorpecidas na fé “de mais” que carniça, que chama os abutres e oportunistas de plantão.
Não se enganem, no escárnio, nas firulas dos altares corrompidos, das águas santas batizada nas “porcinhas” da ignorância, ademais perdidas nas páginas da bíblia mal lida, mal entendida por uns e mal ditas nas bocas de outras.
Pena tenho desse exército dos oprimidos, que são confundidos com tilintar das moedas de ouro, prata, bronze ou cobre, que só servem na prática para a zombaria dos que pregam mentiras e são venerados por bênçãos que somente eles desfrutam.
Que possamos abrir os olhos, a mente, a bíblia, e não deixar que a cobiça de uns seja o combustível do fogo que leva muitos a perdição, de seus bens, da sua sanidade mental e de seu amor por Jesus.
Graça e paz,
Fernando Saraiva