Não importa aonde você se esconda e a quem você procure, o mal sempre te alcançará, foi assim no gênesis, não adiantou muita coisa viver em um mundo perfeito, na verdade ele não existe, nem mesmo quando Deus passeia pelo jardim.
Aonde estava Deus quando ecoava no jardim a mordida no “fruto proibido”? Este é um dos fatos mais intrigantes na narrativa bíblica, e que implicou diretamente em todas as outras histórias que se sucedem até culminar na pessoa de Jesus.
Enquanto Deus passeava e contemplava sua criação pelo jardim, um terrível mal alcançava a maior de todas as criações de Deus, o homem, na forma de uma serpente, veio à tentação, o desafio, e a vontade de ser “igual” a Deus. Por um instante um som diferente era ouvido no jardim, e que ecoou em toda a humanidade, a criação “perfeita” de Deus caíra.
O Deus amoroso dos primeiros dias sai de cena e dá lugar a um deus punitivo, que de forma arbitrária ou premeditada expulsa o homem do paraíso, põem anjos com espadas de fogo a vigiar a árvore da vida que estava no meio do jardim, proferiu palavras de maldição sobre os homens e a terra. Fez com que o homem sentisse dor, fome e frio, resultado de um pecado que ele mesmo causará?
O que era para ser um sonho evoluíra drasticamente para o início de um grande pesadelo, mortes, conflitos, guerras e muitas lágrimas se seguiram. Mas, uma pergunta vem persistindo até hoje: “Aonde estava Deus quando ecoava no jardim a mordida no “fruto proibido”?
Particularmente não creio na existência de duas vontades conflitantes habitarem o mesmo palco, ou Deus desejava que o homem caísse e então permitira que o mal existisse, ou então ele falhou em seu plano de criar algo “perfeito”! E então remendou-o elegendo a Jesus como a expiação perfeita, simples assim! Simples assim?
O filosofo Epicuro antes mesmo de cada um de nós nascermos, já tratava desse tema com certa perspicácia: Deus quer prevenir o mal, mas não consegue? Então ele é impotente. Ele consegue, mas não quer? Então ele é malevolente. Ele quer e consegue? Então por que o mal acontece? Ele não quer e não consegue? Então por que Chamá-lo de Deus?
A verdade sobre Epicuro, contrariando o que alguns possam pensar, ele não era descrente, mas apenas rejeitava a ideia de um deus preocupado com os assuntos humanos, com sua felicidade, dores, tragédias ou que de alguma forma estivesse interessado quer direta ou indiretamente em premiá-lo de bênçãos e prosperidade.
No que tange a realidade da concepção e aceitação da existência de um deus, este conceito torna-se mais coerente, pois explicar um deus que ama todos os seus filhos de igual modo, mas que destina uma mesa farta, um carro do ano, uma mansão para as férias para uns e para outros apenas o ar que respira é um tanto quanto incoerente!
Pense por você mesmo e tire as suas próprias conclusões!
Paz e Vida
Enquanto Deus passeava e contemplava sua criação pelo jardim, um terrível mal alcançava a maior de todas as criações de Deus, o homem, na forma de uma serpente, veio à tentação, o desafio, e a vontade de ser “igual” a Deus. Por um instante um som diferente era ouvido no jardim, e que ecoou em toda a humanidade, a criação “perfeita” de Deus caíra.
O Deus amoroso dos primeiros dias sai de cena e dá lugar a um deus punitivo, que de forma arbitrária ou premeditada expulsa o homem do paraíso, põem anjos com espadas de fogo a vigiar a árvore da vida que estava no meio do jardim, proferiu palavras de maldição sobre os homens e a terra. Fez com que o homem sentisse dor, fome e frio, resultado de um pecado que ele mesmo causará?
O que era para ser um sonho evoluíra drasticamente para o início de um grande pesadelo, mortes, conflitos, guerras e muitas lágrimas se seguiram. Mas, uma pergunta vem persistindo até hoje: “Aonde estava Deus quando ecoava no jardim a mordida no “fruto proibido”?
Particularmente não creio na existência de duas vontades conflitantes habitarem o mesmo palco, ou Deus desejava que o homem caísse e então permitira que o mal existisse, ou então ele falhou em seu plano de criar algo “perfeito”! E então remendou-o elegendo a Jesus como a expiação perfeita, simples assim! Simples assim?
O filosofo Epicuro antes mesmo de cada um de nós nascermos, já tratava desse tema com certa perspicácia: Deus quer prevenir o mal, mas não consegue? Então ele é impotente. Ele consegue, mas não quer? Então ele é malevolente. Ele quer e consegue? Então por que o mal acontece? Ele não quer e não consegue? Então por que Chamá-lo de Deus?
A verdade sobre Epicuro, contrariando o que alguns possam pensar, ele não era descrente, mas apenas rejeitava a ideia de um deus preocupado com os assuntos humanos, com sua felicidade, dores, tragédias ou que de alguma forma estivesse interessado quer direta ou indiretamente em premiá-lo de bênçãos e prosperidade.
No que tange a realidade da concepção e aceitação da existência de um deus, este conceito torna-se mais coerente, pois explicar um deus que ama todos os seus filhos de igual modo, mas que destina uma mesa farta, um carro do ano, uma mansão para as férias para uns e para outros apenas o ar que respira é um tanto quanto incoerente!
Pense por você mesmo e tire as suas próprias conclusões!
Paz e Vida
Fernando Saraiva
Oi Fernando.
ResponderExcluirNão é muito fácil compreender o que ocorreu no Éden, o fato de que o homem, nas pessoas de Adão e Eva, escolheu um caminho cujas consequências se fazem sentir até hoje.
Você pergunta: "Aonde estava Deus quando ainda ecoava no jardim a mordida no “fruto proibido”?" Ouso questionar aqui: Onde Deus está quando alguém decide matar, roubar, corromper, quando eu ou você, apesar do conhecimento que temos a respeito dEle, resolvemos fechar os olhos e agirmos como se Ele não fosse ver, ou já não soubesse a priori o que planejamos colocar em ação?
Creio que Deus nunca mudou, e o mesmo Deus do AT, é o mesmo do NV, apenas demonstrou atributos diferentes. Ele nunca falhou ao criar algo perfeito, e se observarmos bem, veremos que o homem tinha liberdade de escolha, e ele escolheu; entretanto, cada escolha implica em uma consequência - outra faceta da Lei de Ação e Reação. Se hoje há horrores, guerras, e demais tragédias, é unicamente reflexo do que Adão escolheu e do que como humanos, escolhemos com o passar do tempo.
Quanto ao fato de Deus intervir, alguém diria, que se isto ocorresse de forma "agressiva e direta", suplantaria o livre-arbítrio concedido por Ele mesmo ao homem. Mas se não intervém, Ele é tirano, sádico, não se importa? Confuso? Paradoxal?
Não é bem isso que vejo. Tomás de Aquino ousou dizer "que nada que implique em contradição se encontra debaixo da onipotência de Deus." Isso implica que a sentença de Epicuro seja verdadeira? Epicuro fez um questionamento que muitos ainda fazem hoje, mas não creio que Ele tenha entendido o cerne da questão, assim como muitos de nós.
A única coisa que posso dizer, em meus parcos conhecimentos a respeito de Deus, é que tolices, ainda que sejam ditas a respeito de Deus, ainda são tolices, e não creio que devamos gastar tanta energia em dissecá-las assim.
Um livro que trata deste assunto, numa lógica incomum, é o Problema do Sofrimento, do Lewis. Recomendo que o leia, se assim desejar.
Por fim, antes que este comentário se torne um texto,rs, parabéns pelos textos, que são instigadores do pensamento. Que o Senhor te abençoe grandemente e te conceda graça e discernimento sempre.
Paz!
Oi Gerlane,
ExcluirObrigado pelo teu comentário aqui no blog, sempre são inspiradores e edificantes...há muito vem buscando respostas a certas inquietudes que se aprofundaram em mim e em minha fé nos últimos meses, faço-as como uma forma de tentar compreender a razão do crê e do crível, nessa minha busca as vezes (quase sempre), são um tanto quanto mal interpretado, mas apreendi que não importa quando e nem como, devo preservar o romantismo da fé que encontrou morada em meu coração.
Algumas pessoas até me dizem que eu tenho uma fé racional, mas ter fé em si mesmo é algo racional. Questiono certas coisas não pelo fato que não tenha fé, ou que esteja em dúvidas dela, apenas o faço como forma de refletir e ao mesmo tempo inflectir-me diante a soberana vontade de Deus.
Realmente você é uma profunda admiradora do Lewis rsrsrs...já baixei o livro em .pdf e vou iniciar a leitura. Bem que você poderia dá continuidade ao teu comentário e o transforma-lo em um texto lá no seu blog :) e há você é muitoooo conhecedoras sim!!!
Abraçãooo