"Mas esmurro o meu próprio corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de haver pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado." Paulo de Tarso, [ I Coríntios 9:27 - KJA]
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Falta em nós o exercício consistente, coerente e sincero de nossas consciências. Há em muitos casos, um abismo entre o que pensamos, o que falamos e como agimos. Apontar os erros dos outros, sem dirigir críticas a sua própria postura, a sua maneira de pensar e agir, é hi.po.cri.sia... é falácia!
Muitos vivem de mentiras, suas ideologias não correspondem aos fatos, disse Cazuza, Eu mesmo, me coloco nesse crivo, e como estou andando em falta! Mas, ter a consciência disso, de que Eu não correspondo aos fatos, não valerá de nada, se minha consciência continuar cauterizada, insensível e dissimulada, enxergando nos erros dos outros, a minha própria {in}justiça!
Em algum ponto das escrituras gregas cristãs está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer. […] Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam.[…] Veneno de serpentes está em seus lábios. [...] Suas bocas estão cheias de maldição e amargura"
Assim nos tornamos, quando perdemos a luz das escrituras antes reveladas a respeito de Deus e de seu mensageiro, Jesus.
Gradualmente nos tornamos como folhas secas, passamos a falar e agir com a feição da religião ou das religiões e ou ideologias que nos moldam, mas tão somente por costume, e não por que externalizam de fato o seu objetivo de nos religar a Deus, nós apenas nos viciamos a externalizar a nossa vontade de aparentar, espiritualidade ou proximidade de Deus... Sem contudo vivermos em razão dEle!
Todos os nossos atos de justiça se tornam como trapos de imundície, perante Deus e seu mensageiro... Murchamos como folhas secas, morremos como o ganho arrancado da árvore, somos reprovados como depositários da graça... Ser um religioso da porta de casa para rua.... Qualquer um pode ser... Mas é justamente, quando EU estou só com DEUS, no único lugar que EU SOU, COMO SOU, e mesmo assim, se eu minto a respeito de mim... Como poderei falar a respeito de Deus?
Paz e Reflexão,
Fernando Saraiva