11 fevereiro, 2011

“ CASTELO DE AREIA”


A grande problemática dos cristãos protestantes é que, nós, ainda me incluindo nesta “categoria”, trabalhamos em geral para a máquina institucional chamada “templo/igreja”, e nos esquecemos de criar um relacionamento com CRISTO e com o seu povo. 

Desde a fundação da “igreja” como a conhecemos, buscamos aperfeiçoá-la, remonta-la, recria-la, reconstruí-la, atualiza-la, sem ao menos nos darmos conta que JESUS é o centro e a cabeça dela, a engrenagem principal, e o que vemos por ai é justamente o contrário, corpos vazios, deficientes desprovidos da personalidade dele e confusos em seus próprios pensamentos. 

Muitas vezes nos amarguramos desnecessariamente, pois pensamos que através de nossas próprias forças possamos mudar o rumo da história da igreja, e quando descobrimos que não somos fortes o suficiente, já se passara muito tempo e é tarde demais para voltarmos atrás. Nesse momento damos-nos conta que o sentimento de amor, de respeito pela igreja, se transformara em decepção, desilusão, em magoas, em raiva. Até mesmo o som da palavra igreja, já nos dá ânsia, um desejo incalculável de desaparecer, ficamos nos indagando: __ Será que estou errado por pensar assim? Estou no lado errado?

Na realidade não existem dois lados opostos, o que acontece é que acabamos caindo em um ciclo vicioso, falo com cristão protestante! Uma estrutura oblitera a anterior, se tornando uma autêntica cópia da outra. Somos insaciáveis, queremos a qualquer custo impor a nossa ideia, o nosso ponto de vista, e quando isso não é possível optamos por uma ruptura drástica, narcisista e traumática. Escondemos-nos em nossa própria fragilidade, para mascararmos as nossas pretensões em sermos o centro do mundo.

Valores humanos mudam conforme o momento, mas os princípios de DEUS são imutáveis, não se alteram conforme a vontade ou ação do homem. A mudança de fato só ocorre em nossas vidas se e somente se, realmente entendermos o seu real significado, poderia me inserir em inúmeras estruturas diferente, no entanto teria o mesmo resultado decepcionante, pois seria injusto com elas, colocando expectativas que jamais seriam alcançadas. 

Construímos imensos castelos de areia, envolta de lideres religiosos, de denominações, de personalidades cristãs, que são tão limitados como nós, e que assim como tantos, ainda buscam sua identidade e o seu próprio relacionamento com DEUS!

Não sejamos ignorantes em DEUS, pois cada um dará conta de si mesmo diante do Tribunal de Cristo.

Paz e Vida!

 Fernando Saraiva

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