“A Cruz dos Resgatados”
No jardim sozinho Jesus, o Cristo chorou, e lágrimas de amor derramou. Ouviram-se gritos de ordem, liderados por um antigo companheiro, que por trintas moedas o vendeu, e com um beijo de amigo o traiu.
Pelas ruas as escuras foi arrastado, como um ladrão a noite foi julgado. Desprezado e humilhado, e por um dos seus novamente foi negado.
Uma visão de horror, por muitos foi acoitado, teve em sua testa cravada, uma coroa de espinhos apertada, foi cuspido e despojado, de suas vestes foi privado.
Seu flagelo foi à cruz, que pelas ruas carregou que seu pobre corpo humano, quase não agüentou. Foi erguido pelas mãos e com pregos foi ligado, com a sua companheira, a cruz dos humilhados.
No martírio ouviu a voz, do supremo criador, o seu pai e seu amigo, o eterno protetor. Em seu último suspiro, o seu sangue derramou, e com um gesto de carinho toda a humanidade, ele resgatou.
Paz e Vida
Fernando Saraiva