19 abril, 2012

“JESUS UMA BOA FRANQUIA”


A marca Jesus Cristo, vende e arrecada mais do que qualquer empresa no mundo! O comércio da fé está estampado em camisas, out door, filmes, canecas, chaveiros, brinquedos, bonés, cadernos, borrachas, e em qualquer tipo de produto com a mínima possibilidade de venda, Jesus é pop e lucrativo!

Particularmente não “consumo” produtos rotulados de “gospel”, ou pior ainda “cristãos”, como se este ou aquele possuísse um poder sobrenatural por levar tão somente esta nomenclatura em seu rotulo. Camisas cristãs não dizem nada sobre quem estar usando, assim como chaveiros em bolsa, ou a Bíblia em uma gaveta.

Não creio no “Jesus”  europeuzado, de mãos frágeis e semblante inexpressivo. Não Creio no “Jesus”,  das “pseudo-igrejas”, que simplesmente  abre a carteira e libera um boa “bênção” financeira.  Definitivamente não creio no “Jesus” marqueteiro,  frígido e chicleteiro dos cultos avivalisticos, definitivamente não tenho fé suficiente para isso, e nem estômago!!!

Na idade média, vendiam lasca da cruz, ossos dos apóstolos, as lágrimas de Maria, e uma infinidade de coisas referente à vida de Jesus e de seus primeiros seguidores, hoje em dia, estamos fazendo o escambo do próprio Cristo,  um leilão do céu e  do inferno, quem der mais leva o melhor "prêmio", quem não der que se prepare!!!

Franquia, sem desrespeito algum, é o que se tornaram algumas "igrejas", algumas "seitas da prosperidade", atoleiro de heresias e distorções bíblicas, cemitério de cadáveres humanos,  egoístas e prepotentes, de  candidatos a futuros milionários. 

Tento medir minhas palavras, mas seria altamente ignorante de minha parte em reprimi-las.  Jesus é maior que a igreja! Jesus é maior que a música gospel, Jesus é maior que a caneta, caderno, lápis, ou qualquer outro objeto "gospelizado". Se Cristo, resume-se a essa espoliação do dinheiro. Nada tenho contigo, Oh jesus!

Refletir é viver!
Fernando Saraiva

11 abril, 2012

“Meu mundo é a igreja.”
“Ir contra a igreja, é ir contra Deus?”





Algumas pessoas pensam que para se adorar Deus, precisam estar necessariamente dentro de uma igreja/templo. Erguer suas mãos, fechar os olhos, e abrir a boca em oração. Queria não escrever sobre isso, mas estaria enganando a mim mesmo. 

Não pouco é o número de “crentes”, “devotos”, “religiosos profissionais” [Ouvi esse último, outro dias na Tv], vivem única e exclusivamente para e em função da “igreja”, perdidos em uma multidão de atividades e agenda de “compromissos”, em uma  programação fútil e egocêntrica. 

Quando me refiro a “programação fútil e egocêntrica”, não estou diminuindo certas atividades que ocorrem dentro dos “muros” da religiosidade institucional, mas que se esta não for realmente para honrar a Deus, não passara de tal.

Frases do tipo:

__Essa semana tem festa na “igreja”, EU, não posso faltar!!! Mas, posso faltar no serviço, no plantão, na escola, na faculdade e por ai vai. Ou a clássica, mas importa obedecer a Deus do que aos homens, como se fosse ele que mandasse você não cumprir as tuas responsabilidades com o teu empregador.

 __Eu estou a serviço de Deus, frase muito usada por outros. Faz lembra-me da parábola do bom samaritano, não que eles fossem maus, mas, que aqueles que  cujo o  bem era esperando, não o fizeram, pois pasmem, estavam a serviço de Deus,  Lc 10 30-37, perdidos em suas “funções” de adorar e louvar “deus” no templo.

__Faço isso em nome de Deus, para Deus. Assim justificam-se estes, mas questiono, honra maior não seria fazer de sua vida “secular”, um grande culto a Deus! E não somente limita-lo ao templo? Seria Deus, tão pequeno, para ser adorado somente no templo? Tenho lá minhas dúvidas. 

Apesar do que alguns possam pensar, eu amo a Igreja de Cristo, mas não consigo mais vê-la tropeçando em suas próprias pernas. Finalizo com a seguinte reflexão:

“Muitas igrejas fazem com que as pessoas vivam em função delas. Geram indivíduos tímidos em relação à vida, dependentes em relação à fé e confusos em relação a si mesmos. A Igreja existe para viver em função das pessoas, gerando pessoas autônomas que sabem viver a vida como um todo de um jeito cristão.” Fabricio Cunha

Paz e Vida.


Fernando Saraiva

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