Que o amor seja livre, mas que preserve suas raízes; Que corra em direção ao mar, sem contudo esquecer sua origem; Que o amor juvenil, bobo e encantador, atravesse décadas sem fim e mesmo assim, mantenha o fôlego do início.
Que vivamos um amor de cinema, não como um daqueles de finais infelizes, mas sim, daqueles que de tão rara felicidade um poeta se referia que seria eterno enquanto o próprio amor existisse.
Que aprendamos a amar cada marca do corpo... dos 20 e tantos anos, aos 40,50, 60 ou até quando a própria vida terrena permitisse.
Que sejamos adeptos da monogamia, não por falta de opção, mas sim, porque poligamia para quem ama de verdade, não existe.
Que depois de uns anos, meio século quem sabe, possamos olhar para o lado de nossa cama e contemplar a nossa vida, na existência de outra vida.
E por fim, que o amor seja isso, fidelidade, carinho e companheirismo, pois sem isto, o amor seria, um sentimento barato e tão simples!
Então, apenas ame que o amor se encarregará de tudo isso!
Fernando Saraiva
Texto: São Luís, 24 de junho de 2016.
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