01 janeiro, 2012

“DEUS, A GRANDE INVENÇÃO?”

Contemplando a grande obra de Michelangelo “A Criação do Homem”, pude perceber uma nova leitura pelo menos para mim desta obra magnífica. Quem de fato fora criado? Quem de fato fora o criador? Qual é a origem do Homem, de Deus, da Vida? Haveria uma explicação lógica, racional e aceitável para um dos maiores “mistérios” da humanidade?

A fé que deposito na pessoa de Jesus, o Cristo, ”parece”  indicar o caminho para revelar tais mistérios, mas, quantas outras religiões também não mostram as “suas respostas” para o mesmo enigma? Todas sem exceção “parecem” seguir para o mesmo propósito, muito embora utilizem de caminhos opostos. Então, questiono-me novamente, por qual caminho devo prosseguir? Ou se devo escolher algum dos caminhos que me são oferecidos?

Seria Deus um “ser” abstrato, que tem como principal função amenizar as minhas dores por meio de orações e súplicas?  Ou seria Deus um “ser” concreto, que se mantêm distante vendo milhões morrerem de fome, sede, e de tantas outras desgraças que já perdi a conta? Ou ainda mais, seria Deus um “ser” concreto que embora tenha todo poder na sua mão, optar em interferir na vida de poucos, aqueles poucos privilegiados pelas suas bênçãos?

Em qual momento ao certo ocorreu o toque criador? Em que ponto a terra deixou de ser vazia e sem forma, e passou a abrigar o Espírito de Deus e a Alma Vivente do Homem? Em que momento passamos de ser meras criaturas para nos tornamos “Filhos de Deus”? Seria o homem a grande criação  ou seria Deus o maior triunfo da capacidade da imaginação humana?

O que é Deus? Ou, quem é Deus? Os religiosos e os céticos sempre tiveram concepções e explicações totalmente diferentes quanto às questões acima, cada qual usando de suas melhores armas e estratégias para tentar convencer o outro de que o “seu ponto de vista” é o correto. Já “cri” nas duas teorias, e cada uma delas me ajudou de alguma forma a chegar até este lugar.

Infelizmente alguns nos julgam por aquilo que vestimos, calçamos e cremos, sinceramente o caráter de uma pessoa  não pode ser  medido pela religião que este professe ou deixe de professar.

Em minha fé, aparentemente possuo grande parte das respostas aos questionamentos deste texto, mas será que as minhas explicações seriam suficientes para “criar” uma fé consistente e palpável em você, caro amigo? Não sei ao certo, no entanto cabe a nós mesmos a tarefa de encontrar, escolher e seguir  o caminho que  se  deve trilhar, isso tão somente dependerá  da tua visão em relação a Deus.

Paz e Vida.

Fernando Saraiva


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