01 janeiro, 2012

 “O EVANGELHO DE UM DEUS PAUPÉRRIMO”

O que é de fato o evangelho? Ao tomar consciência em relação à simplicidade dele e a complexidade que o homem o confere, fico a me indagar, quanto de crédito e confiança realmente depositamos ao evangelho do Senhor Jesus? Se somos, igreja, cartas vivas, Templos do Espírito, por que será que em muitos casos damos mais credibilidade há homens, do que, o que própria escritura nos revela sobre Deus?
Ao refletir seriamente nas mensagens pregadas em nossos templos, conclui que estas em nada se parecem com aquelas que se encontram nas escrituras e infelizmente devo ser redundante, o que é de fato o evangelho? “O evangelho é Cristo crucificado, sua obra consumada na cruz. E pregar o evangelho é apresentar Cristo publicamente como crucificado.” John Stott  
Cristo pagou um alto preço por nós e hoje pagamos um alto preço por Cristo! Aonde? Nos dízimos e nas ofertas. Estes dois temas atualmente tomam grande parte das “mensagens evangelísticas”, pregadas como supostos meios de alcançar a salvação, que infelizmente caiu da graça, ou melhor dizendo, em desgraça. Não atribuo essa queda, única e exclusivamente ao movimento “neopentecostal” e suas indulgências perniciosas, mas sim a mim e a cada um daqueles que se “dizem cristãos”, e aceitam passivamente tal prostituição e distorção do evangelho de Cristo.
O evangelho das bênçãos, dos carros, das fazendas tomou o lugar do evangelho da cruz, do cravo e do sangue “O evangelho oferece bênçãos; e nós, o que devemos fazer para recebê-las? A resposta adequada é “nada”! Não temos de fazer nada. Temos apenas de crer.” John Stott.
Fomos ensinos, adestrados, iludidos a crer que devemos obedecer  cega e alucinadamente  certos lideres, ouvimos seus discursos e acatamos sem questionar “aquilo que deus” pois em seu coração,  não atentando para o teor de verdade bíblica de suas palavras, e se estas realmente são condizentes com o que consta nas escrituras. Cheguei à seguinte conclusão: Temos uma fé extremamente superficial, e nada conhecemos dos alicerces que sustentam as promessas de Deus para as nossas vidas, se realmente crêssemos não precisaríamos introduzir outro  “gizuz” em nossas história, em nossos templos,e  em nossas Bíblias.
Não reconheço este evangelho como o evangelho de Jesus. Não vejo Jesus nesse evangelho. O Senhor é mais do que se anda pregando nas igrejas... E menos do que alguns pensam (Papai Noel ou Fada Madrinha). Não tenho medo e nem receio de afirmar que este evangelho que é praticado hoje em  dia,  se resume as dimensões de um “deus morto” e de um “deus pobre”, que sempre tentar engordar a sua conta bancária. Voltemos ao verdadeiro caminho... Ou morreremos perdidos nas portas do céu.
Paz e Vida.

Fernando Saraiva

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