30 janeiro, 2012

COMO SER UM VERDADEIRO CRISTÃO”


O modelo apresentado na Bíblia destina-se a mostrar ao mundo uma forma diferente de viver, que vai além das vestimentas e do que os outros enxergam em mim exteriormente”.

O conceito acima fora extraído das páginas de rodapé do [Pão Diário 15]. Ao analisar este conceito volto-me para a Bíblia, mais precisamente a Atos 11.26, trecho que narra como os discípulos de Jesus, saíram da condição de seguidores para se tornarem cristãos.

De lá pra cá, muita coisa mudou, e o termo cristão foi substituído para o sentimento de pertencimento denominacional, “Eu sou católico”, “Eu sou evangélico”, “Eu sou Batista, Assembleiano”, Prebisteriano, Metodista” e sei lá quantas outras designações religiosas substituíram a primazia e a honra de carregar o derivativo cristão proveniente da eterna majestade, o Senhor Jesus.

Não sou contra quem se considere como tal, eu mesmo em minha fé já considerei-me católico e evangélico, hoje restrinjo a me considerar aquilo que de fato sou [Um pecador, atingido pela graça de Deus]. O grande questionamento que levou-me a escrever este texto é, o que de fato entendemos como sendo cristão, Quais são os requisitos para tal consciência.

Será que as roupas compridas, cabelos maltrapilhos, véus, batinas, hábitos, vestes sacerdotais e tantas outras, seriam provas cabais e latentes do cristianismo e ou da personalidade do cristão? Será que tão somente aquilo que externo em meu ser, são atributos para me considerar um exímio seguidor de Cristo, e uma pessoa apta para ser chamada de cristão? Será que aquilo que as pessoas enxergam de mim, é o suficiente para que possa ser declarado cristão? Será que o fato de frequentar uma igreja, é o respaldo suficiente para me considerar um cristão?

Não poucas vezes entendemos o cristianismo e ou a personalidade do cristão, da mesma forma como entendemos e vivemos em nossas igrejas, pasmem, em grande parte de fachada. Então surgi-me uma nova questão. E quanto àqueles que não possuem igrejas [Desigrejados], seriam estes desprovidos de Cristo, ou de alguma personalidade cristã por não estarem na “proteção espiritual” da igreja? Haveria salvação para as suas almas “perdidas” e “distanciadas” de Deus?

Particularmente conheço muitas pessoas que mesmo não sendo “cristãs”, são infinitamente melhores do que estas. A bondade, amizade, o companheirismo e inúmeros outros fatores pasmem, não são atributos tão somente dos “tidos cristãos”.

Surge então um último questionamento. Qual o modelo de Cristianismo/Cristão eu devo seguir? Digo sinceramente que eu não sei. E se eu sei, eu não digo! Você não pode viver o meu modelo de Cristianismo/Cristão, tão somente viva o modelo simples e verdadeiro, que se encontra localizado nas páginas da Bíblia, somente ela tem a autoridade suficiente para dizer em quem tu deves te espelhar.

Paz e Vida


Fernando Saraiva

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