Hoje em dia, um “pseudoevangelho” invadiu as nossas casas, poluiu as nossas mentes, consumiu o nosso discernimento. Os titãs midiáticos da fé usam de sua retórica, de seu palavreado manso e supostamente “ungido” para ludibriar o cada vez mais crescente número de {fãs} fiéis, seguidores e adoradores extravagantes de plantão.
Desafios e apelos em pró da “continuação da obra de deus”, sempre fazem parte da liturgia dos mestres do cinismo da fé, criaram figuras eufêmicas para caber no bolso das ofertas sem propósitos: semeadores, multiplicadores, patrocinadores, e tantas outras nomenclaturas, que representam a insanidade deste “neoevangelho”, que está mais preocupado em alimentar os insaciáveis “prostitutos da fé”, do que o de anunciar a simplicidade do evangelho.
Nos últimos anos, temos visto na mídia o levantar de uma “igreja” que se utiliza do poder sobrenatural de uma fé piegas, e das figuras carismáticas e populares de seus lideres, que encontraram assim como muitos políticos, morada no populismo do discurso, para arrebatarem o coração de multidões!
Estes se aproveitam desse discurso, pautado, em parte na ingenuidade do povo, em parte na sua própria ganância e em parte da necessidade e urgência que vivem para erigir um império as custas de doações, sacrifícios, fogueiras santas, campanhas dos milhões, do perfume da vida, das chaves do céu, do reino celestial, das vestes salpicadas de sangue, dos dentes, do suor do apóstolo, das lascas da cruz de cristo e do que for possível colocar na estante da mercearia da fé, que deixariam as cartas de indulgências como rascunhos de crianças!
Esta igreja, há muito tempo teve suas portas derrubadas, e cujo inferno a muito prevaleceu, não escrevo com ódio nem com rancor em meu coração, mas chega, francamente chega de vê esse evangelho triunfalista e trágico, querendo representar o testamento e a verdadeira cruz de Cristo no Brasil.
A putrefação da mensagem da cruz, a cegueira espiritual, a falta de discernimento, a não construção de uma consciência cristã critica, são fatores que contribuíram para pintar esse quadro de horror, hoje somos uma colcha de retalhos doutrinários, expostos a todos os tipos de doutrinas de demônios.
O caminho é largo e espaçoso, e infelizmente ele encontrou uma bifurcação em muitos templos, em muitas construções de tijolos que tristemente são chamadas de igreja. Que possamos repensar, o que de fato buscamos em Deus, se for pelos motivos errados eu te aconselho, pare por ai mesmo. Nunca confie em alguém que manda você fechar as escrituras na hora do culto, ou apenas pregue facilidades e prosperidade, pois foi justamente esse o discurso que o tentador usou para tentar afastar Cristo de sua obra no deserto!
Que Deus em Cristo seja louvado sempre!
Fernando Saraiva
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