"IMPERFEITOS HUMANOS"
Somos retratos mal desenhados, sempre somos um rascunho do que seremos...e por isso nunca somos o que pensamos. Algumas pessoas vivem um conflito interno, uma crise de identidade, que em alguns casos podem durar anos ou a vida inteira.
Questionamentos como de onde viemos e para onde iremos...qual será o propósito da minha vida? Norteiam as nossas mentes e nosso dia a dia. Analisando grandes vultos da humanidade como Madre Tereza, João Paulo II, Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr, Tiradentes, Jesus Nazareno e entre outros, pude compreender que eles eram pessoas iluminadas e por onde andaram a sua mensagem de paz, igualdade e liberdade... mudaram o pensamentos de muitos.
Às vezes tentamos nos moldar no que achamos que cremos, no que achamos que acreditamos, ou em qualquer filosofia por alguém ensinada, mas, nos perdemos a medida que nem a nós mesmos conhecemos.
Em minhas indagações pude preparar sermões solitários e erguer internamente o que me esforçava em ser externamente, no entanto, sem a neurose diária da religiosidade, o lapidar interno é sempre mais edificante do que o externo.
Em nossa tentativa de reafirmar o que somos ou pelo menos ou que achamos ser, causamo-nos certas feridas que as vezes tornam-se irreversíveis, o número de pessoas vitimas da Atelofobia ( O temor da imperfeição, de não ser suficientemente capaz) é bem maior do que imaginamos, a grande maioria tem sem de fato saber.
E a nossa relação em Deus, também não deixa de ser diferente. O peso da religião... as pressões doutrinárias...a imposição de costumes e hábitos sociais, são usados como inibidores da presença de Deus em nossas vidas, e infelizmente são tão comuns na historia da humanidade.
Atrevo-me a dizer que “ ‘pecamos’ na presença de Deus, e não fora Dele”. Por mais que tentemos alcançar um suposto modelo de “santidade” ou uma perfeita sintonia com o mundo espiritual...ainda assim somos...imperfeitos humanos e é nesse ponto que reside a grandeza da glória de Deus, deixemos nos moldar por ele e seremos o que deveríamos ser!
Paz e Vida,
Fernando Saraiva
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