31 agosto, 2012

"NÃO DEIXAREI DE TE AMAR"

“Filho de peixe, peixinho é” às vezes não! Em minha pouca “andança” pude notar a injusta expectativa criada em cima dos filhos de lideres religiosos, como se estes tivessem a “obrigação” de dar prosseguimento a obra ministerial de seus progenitores: __ E se eu quiser ser engenheiro, agrônomo ou dentista?  ___Você não pode largar a obra de “deus” para ser dentista! Deus acima de tudo é o que diz a Bíblia! Até mesmo, sobre sentimentos e vocações de seus filhos?

As vezes ficam certas magoas entre  pais e filhos devido a vocação escolhida por estes. Acompanhando a biografia de certo números de “cantores” estadunidenses ou norte- americanos se preferirem, que iniciaram a sua carreira musical, dentro dos grupos “gospel” de suas congregações, mas que com o passar do tempo abraçaram a secularidade da musica e romperam com um legalismo religioso, sendo logo vistos como “desviados” e ou pessoas que amaram mais o “mundo” do que “deus”, percebi que grande parte deles criaram certo desprezo pela igreja formal.

É bem verdade que uma serie destes acabaram por se envolver em meio a  polêmicas com drogas, crimes e mortes. Há quem diga que eles estão colhendo o que plantaram vivendo longe de “deus” , no entanto,  qual seria a causa, razão, motivo e circunstância, que o levaram a isto? Talvez seja o abandono por parte de seus pais? Que não entenderam e respeitaram a  vocação  de seus filhos, e não o deram a orientação necessária para enfrentar a crise da fama e do dinheiro? 

Questiono! E aqui ponho o dedo na ferida de grande parte dos religiosos, que veem no homossexualismo um pecado de morte espiritual, afastamento de Deus e ou uma doença psicológica. Você deixaria de amar seu filho por causa da orientação sexual? Você deixaria de falar e de ajudá-lo em suas crises emocionais e sociais? Você deixaria de amar sua filha, por que esta se envolvera no mundo da prostituição e ou drogas? Você deixaria de estender as suas mãos e ajudá-los....simplesmente por eles estarem “perdidos”?

Particularmente conheço certas pessoas que se desviaram da religião e encontraram o Soberano e Eterno, justamente no “mundo”, aonde a igreja (denominação religiosa) “endemoniza” uma vida saudável longe dela e em comunhão com Deus.   

E impossível falarmos de amor e não o vivermos. Eu não abandonarei o meu filho por mais que o caminho que ele resolvera trilhar seja diferente do meu.

Paz e Vida!

Fernando Saraiva

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