"A DESCULPA DE NOSSA HUMANIDADE"
É do homem essa
força devastadora e egoísta de perante o erro, justificar-se usando de todos os
argumentos legítimos e ilegítimos. __Somos propensos ao erro, somos moralmente
caídos, nossa natureza é reclinada ao mal, somos frágeis, somos isso é aquilo.
O inicio já não se
mostrou nada promissor: Adão justificou-se perante Deus: __A mulher QUE TU me deste, por companheira, ELA me deu da árvore e comi; O Rei Saul
seguiu o mesmo caminho querendo justifica-se diante Samuel: __ Porque O POVO
perdoou o melhor das ovelhas e das vacas; O empregado preguiçoso
desculpou-se ante seu senhor dizendo: __
Eu conhecia-te QUE ÉS um homem duro, que ceifas onde não semeaste[...] e
atemorizado, escondi na terra o teu talento.
Acovardamos-nos, escondemos-nos,
justificamos nossos erros, nossos vícios, nossos defeitos, nossos pecados,
valendo-nos da singela desculpa de nossa frágil humanidade.
Ao ouvir os passos
de Deus no jardim, Adão já esperava a punição e desesperado recuou diante a
culpa, Saul, não suportando a culpa de seus erros, agora claramente apontadas
pelas interrogações de Samuel, apelou e acovardou-se transferindo a
responsabilidade ao povo, diante o severo semblante de seu senhor, o empregado tentou
culpa-lo por seu erro, tu és um senhor duro!
Em todos estes
casos, a atitude perante o erro, foi justamente se esconder, se acovardar ou
transferir a culpa a outro. Tornamo-nos com essa atitude duplamente culpados!
Pedro ao vê seu erro, ter negado Jesus três vezes antes que o galo cantasse,
foi para o canto e chorou amargamente, mas não deixou ser consumido pela culpa
e não tentou transferi-la para ninguém, antes se tornou consciente dela e
resignou-se prostrado diante a graça divina.
Ouvi certa vez que
não saímos da presença de Deus para pecar, não há nenhum lugar no mundo em que
eu possa sorrateiramente me esconder e pecar sem está na presença de Deus.
Senhor, tu sabes
que tenho constantemente me rebelado contra ti, deliberadamente tenho me
inclinado em favor da desobediência, do erro e do engano. Sei que és o meu
refugio e socorro bem presente na angustia, e peço humildemente que transforme o meu duro coração em um
coração puro e reto, e que possa novamente sentir o gozo de está na sua
presença, que possa assim como Pedro, como Paulo, e tantos outros reconhecer
meus erros, e reconciliar meu espírito ao seu.
Amém
Fernando Saraiva
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