Há anos tenho esta frase como parte integrante do meu blog pessoal:
Já pensei inúmeras vezes em resignificar o nome que dar origem ao meu blog, no entanto, mesmo no silêncio textual que me cerca a muitos anos, há dentro de mim um terremoto de novos textos guardados e ansiosos para evidenciar na luz da crítica o repouso que merece.
A exposição de Brennan Manning fala sobre os cristãos, no entanto, quero fazer referência a todos aqueles que de algum modo, acreditam em uma divindade, e faço um singelo questionamento a estes! Vocês se sentem verdadeiramnete representantes do seu Deus? A resposta a esta pergunta indicará dois caminhos distintos, no entanto, não estou aqui para respondê-la!
As religiões e ideologias que se amontoam no campo da guerra moral, que é a mente humana, por vezes, justifica o injustificável, banaliza o essencial, negligência o impoderável.
Atualmente o chamado "ódio do bem", tomou conta dos discursos positivistas de alguns, a guerra moral que outrora falei, tornou-se corriqueira, o bem que desejo aos outros, depende dos "outros" de quem simpatizo ou tenho certa admiração, os outros, "outros", estes compõe o grupo que merecem a justiça do "ódio do bem", que não vem para o bem, senão para os olhos daqueles que alimentam o revangismo e a vingança... Transvestidos de justiça, social, econômica e ou divina!
Brennan Manning deslocou seu sensato humor textual, para tratar do esvaziamento moral e ético de muitos cristãos, que sendo seguidores de um Cristo, falsearam os seus princípios, em atos dignos de repulsa e indignação, que causam desanimo e desconforto naqueles que conhecem o Cristo falado, mas, não se sentem representados no modo como os seus seguidores agem e demonstram seus ensinamentos!
O convite à loucura que refiro-me neste preâmbulo diminuto do pensar, não faz referênça a nenhuma divindade e aos seus seguidores de modo específico, tão somente desvela o cinismo com que todos nós, seres humanos, enloquecemos em nossos próprios depósitos de incoerências que somos, se há uma vida inteligente fora de nosso globo celestial que chamamos de planeta terra, eles são de fato inteligentes em não se contaminar com a nossa profunda e contagiosa loucura, uma loucura que transcede quaisquer religião ou ideologia, pois ela está e se multiplica pelo simples contato com o contraditório que enxergamos no outro e não em nós mesmos"
São Luís, 25 de setembro de 2020.
Por: Fernando Saraiva e Fernanda Dutra
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