[Áudio Transcrito - Projeto Pregações] (Texto Base: Romanos 12: 1-2 | Tradução: King James Atualizada. | São Luís, 31/10/2015
Ao analisar o dia de hoje, 31 de outubro, no qual o mundo e seu sistema, festejam a cultura estadunidense do dia das bruxas, comemoração esta que foi justa e amplamente utilizada pelo deus desse século, para ofuscar, o dia que marca o início oficial da reforma protestante de Martin Lutero, do qual, acredito eu, fazemos parte. Vejo, no entanto, pouca ou quase nenhuma movimentação da grande massa de crentes evangélicos no sentido de refletir sobre essa data, sobre os principais preceitos que nos fizeram romper com a idolatria e o comércio de indulgências do catolicismo romano medieval.
Diferentemente vejo, a tentativa de resgatar as festas judaicas dentro de muitas de nossas igrejas, que justamente reflete o processo de rejudaização do cristianismo, o endeusamento quase idolátrico de Israel e de sua cultura, o fermento refinado dos fariseus, que se atem mais as tradições do que a Cristo!
Analisando a história da igreja, quando esta foi fundada por Cristo em Mateus 16, ela levou 15 séculos para se corromper e cair de joelhos perante o deus desse século, que a ludibriou com riquezas e poder! Vejo a nossa história, a história protestante/[evangélica], do momento em que Martin Lutero colocou as suas 95 teses, até os dias de hoje, menos de 500 anos, e novamente nos encontramos de joelhos, prostrados diante o deus desse século, que mais uma vez cegou o nosso entendimento com as riquezas e o poder!
[Me] Questiono! Cadê o verdadeiro sacrifício vivo, santo e agradável? Que atualmente segundo alguns, se configura apenas na doação e ou coação desenfreada de dízimos e ofertas, que movimentam grandes mercados! Cadê a renovação da nossa mente por meio da palavra que liberta e salva? Que faz [mudanças sociais]. Que hoje se resume tão somente a questionar direitos civis e não mais na provisão de viúvas e órfãos conforme consta em Tiago 1:27
Quem de nós está de modo verdadeiro experimentando não somente conhecer, mas viver a boa, agradável e perfeita vontade de Deus? Mesmo em nossas imperfeições.
Que o Deus de Paz e o nosso Senhor Jesus, reviva os primeiros anos da reforma protestante em nossas mentes e em nossos corações, que possamos revisitar esse passado glorioso, no qual a maior virtude era a paixão não pelas coisas materiais e terrenas, mas em fazer a vontade de Deus.
Luto, em particular dos os dias em tentar realizar esse chamado de Deus, dado a todos os homens chamados pelo seu poder. Que este mesmo Deus de Paz, nos preencha de sua vontade e nos capacite a executá-la em nosso dia a dia, que não seja tão somente de lábios, mas em espírito e em verdade, que o nosso Senhor Jesus, nosso intercessor que vive e reina para sempre nós ajude, nessa gloriosa e justa obra, é que eu oro, Amém!
Paz e Reflexão,
Fernando Saraiva