“Olho para meu passado e vejo o longo caminho que percorri, as feridas que carrego, umas curadas outras não, e a Graça que experienciei”. Jung Mo Sung
Imagem Extraída de: No Escuro de mim
Hoje um pouco mais consciente de minha condição, mas, não menos vacinado em relação à famigerada ausência da graça, percebo que damos mais valor as coisas que nos machucam do que para aquilo que nos cura e nos conforta.
Em quase duas décadas de relacionamento com a igreja, percebi que ela é uma das maiores fontes de falta de graça e de amor que existe, mas não a única! No entanto, pesamos a mão quando a criticamos sem esquecer que ela é senão um ajuntamento de pessoas igualmente carentes de graça, e com total falta de graça a julgamos impiedosamente.
Experimentei situações desagradáveis por entre os seus muros, mas, abro um parêntese e confesso, vivi bons momentos, pensando bem, vivi mais bons momentos do que momentos desagradáveis, então por que só consigo pensar nos maus? Talvez porque as feridas são mais fáceis de serem lembradas e geram um pretexto para justificar nossas atitudes não tão nobres assim!
Às vezes confundimos a missão da igreja com o desserviço que alguns que na igreja estão causam em nossas vidas, as igrejas não são perfeitas por que perfeitas não são as pessoas que na igreja estão, e como confundimos essa assertiva.
Não digo que sempre será fácil, ou melhor, quase nunca é, mas o caminho do perdão sempre será o melhor caminho a seguir. As feridas causadas no caminho, não são maiores e nem tão profundas quando a autêntica graça que conforme Sung, eu experienciei!
Graça e Paz,
Fernando Saraiva
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