Imagem Extraída de: Tricky Little Imp's |
Um dos discursos que mais me causa tristeza e lamentação, é o discurso da conquista e da vitória, comumente apregoado em muitas igrejas e ideologias diversas, um discurso que está longe da prática de seus livros sagrados e da realidade sensível que nos cerca!
Motivacionais? Auto-ajuda? Coaching espirituais? Infelizmente, todas essas terminologias vem no pacote completo da “espiritualidade pós-moderna”, uma espiritualidade do “selfie”, que para ter algum “valor”, deve vir agregar de algo mais!
Liesel Hoffmann, uma jovem alemã em um momento de crise e de reencontro com sua fé disse: “Ouvir mensagens que podem ser muito bonitas dentro da igreja, mas que na rua não fazem o menor sentido é perca de tempo [...] Prefiro algo que faça sentido com a vida pessoal, que eu possa aplicar no meu trabalho, quando saio com meus amigos para tomar cappucino, quando estou no metrô ou quando preciso ir ao banco”.
O discurso triunfalista da re- ligião, afasta a humanidade de Deus, afasta o humano do homem humanidade! Um discurso baseado em que a vitória, é está no palco, enquanto, os outros estão na plateia, não pode ser chamado de, a religião de Deus! Definitivamente, esta mensagem triunfalista não se enquadra nas mensagens apregoada pelo mensageiro galileu, que não tinha nem sequer um lugar confortável para reclinar a sua cabeça!
A fé contemporânea, pragmática, utilitária dos marcados para vencer… em nada lembra a fé dos primeiros, a fé dos mártires, a fé dos pequeninos… a fé daqueles que não tendo muitos recursos… glorificavam a Deus pela beleza do dia enquanto eram entregues aos leões e aos açoites!
Que vivamos a verdadeira mensagem de Deus, e não somente as glórias passageiras de nossa humanidade, que os ladrões roubam e as traças corroem!
Que vivamos a verdadeira mensagem de Deus, e não somente as glórias passageiras de nossa humanidade, que os ladrões roubam e as traças corroem!
Paz e Vida!
Fernando Saraiva
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