05 fevereiro, 2018

Um conselho sobre Deus.

Imagem Extraída de: Textos Bíblicos

Muitas são a vaidades da humanidade, elas se concentram mais visivelmente por meio da aquisição de bens materiais extravagantes, pela busca do belo, pela fama, por tudo aquilo que possa de alguma forma lhe oferecer prestigio, fama e poder, no entanto, há uma vaidade tão terrível debaixo do sol, que muitos passam despercebidos, e por vezes só se dão conta, quando já é tarde demais, não poucos buscam encontrar Deus por suas próprias forças, seus próprios méritos, traçam caminhos novos, pautam suas vidas em novas revelações, em novos princípios, em uma visão secularizada do divino ser.


Estes conceituam Deus, conforme as suas próprias pretensões. Trazem o criador do universo, para a realidade material do homem, outros por sua vez, iniciam uma busca pelo desconhecido, se deixando guiar por fábulas, teorias, contos. Transformam Deus em uma força impessoal, ou mesmo um ser que se  distanciou da sua criatura, e que ainda repousa calmamente após o sétimo dia da criação.

Outros ainda, enclausuram Deus nos templos, mas não refletem a sua glória e nem seus ensinamentos no mundo. São mais conhecidos não por sua proximidade com a figura do criador,  mas sim, por tudo aquilo que eles apregoam contra, sendo eles mesmos os maiores receptáculos da falta de graça que o mundo ver.

Na busca por um propósito de sua existência, a humanidade lançou-se na mais terrível espiral, o seu ego, ego que transformou o criador, em um retalho de suas pretensões, projeções, expectativas, que quando não confirmadas, dilui a já pálida imagem que temos do supremo ser.

A humanidade sempre buscará desvendar os segredos do universo, e mesmo descobrindo de maneira simples, o ignorará, pois o que o motiva não é a descoberta, mas sim, a busca! Por seus caminhos e esforços fracassam em {re}conhecer  Deus, no canto dos pássaros, na gota da chuva, no sorriso da criança, no simples gesto de estender as mãos e ajudar alguém. 

Olhe ao redor, olhe em volta, olhe para dentro de si, não de modo egoísta, mas como aquele que busca e enxerga a sua incompletude longe de Deus. Por vezes buscamos Deus, no grande, no majestoso, no belo, no que ele pode fazer por nós, enquanto, ele se revela no mais simplório dos sentimentos, no amor por sua criação … e talvez assim, o que antes parecia distante, se torne real e palpável!  

Eterna Graça!

Fernando Saraiva

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