16 janeiro, 2013


"PERDÃO NÃO IMPÕE CONDIÇÕES"



O que vem ser amor incondicional de Deus? Se realmente é incondicional, então porque se colocam níveis de espiritualidade e padrões de vida e de fé como aspectos e barreiras postas pela religião como forma de alcançar esse seu amor incondicional? O que me motiva a escreve esse novo preâmbulo é justamente, a lista daqueles que supostamente não seriam alcançados pela graça do soberano e eterno Apocalipse 21:08,  assim como Caim será que “É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada (?).” Gênesis 4:13”. Se a graça é um presente, um favor imerecido qual seria a finalidade dessa "lista de reprovados" então?

Ora se o amor de Deus é incondicional para com os seres humanos. Seria para com todos?  Existiria um amor seletivo de Deus? Que só abrangeria aqueles que se denominam cristãos, muçulmanos  judeus e ou religiosos de um modo geral e que  excluiria aqueles que segundo suas tradições já estariam perdidos e condenados ao inferno? Se Deus realmente ama o "pecador" e aborrece o "pecado", isso quer dizer que todos os "pecadores" serão salvos? Independentes de seus supostos erros?
Como posso relacionar um Deus amoroso, que possui planos maiores e melhores para nós seres humanos conforme é descrito em sua "palavra"  “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” Jeremias 29.11 e que é comumente usado no discurso religioso cristão como forma de mostrar sua amabilidade para conosco, mas que no entanto não hesita em nenhum momento em mandar aqueles que não se adéquam ao "padrão de vida"  da religião ou que não estejam escritos no livro de "bons meninos”, e que não foram encontrados por sua "graça" a arderem em lago de fogo pela eternidade,  “E se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo." Apocalipse 20:15, ao meu vê parece um tanto quanto contraditório qualificarmos esse “amor” de bom?

Por mais que queira, não consigo deixar de questionar, deixar de me inquietar. Apreendi a amar deus do meu jeito, do meu modo, com minhas perguntas, com minha vida. E quem disse que é errado? Quem me conhece sabe que sou assim, e não escondo isso, resposta do tipo: Por que Deus quis, não são muito atraentes, não são suficientes, definitivamente não são completas. Um verdadeiro perdão não impõe condições!

Reflexão e Vida.
Fernando Saraiva

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