Tem dias ... noites madrugadas, que queremos é esquecer certos alfas e ômegas, esquecer certas dores e passos.
Tem dias ... noites madrugadas, que tua mente é convidada a vagar em meio a sussurros inteligíveis, sensíveis honestos.
Tem dias ... noites madrugadas, que o que mais queremos é infringir o tempo, obtuso, raso profundo duas derrotas seguidas. A não existência e seu reinício.
Tem dias... noites madrugadas, que mesmo ao e em meio ao descompasso da vida, passo a passo e lentamente, floresce o desejo de vencer o descontrole da mente.
Tem dias ... noites madrugadas, perdidas, desinteressantemente vividas, que o melhor e mais simples é não acordar e não ter que ver o reflexo opaco, ofuscado e vazio de seu rosto tépido no espelho.
Tem dias... noites madrugadas, que deixamos aberta a janela da alma e todos aqueles viventes ou não, podem por um tão breve momento eterno, ascender a materialidade dos vestígios do diário dos sonhos.
Tem dias ... noites madrugadas, que reservo pra mim e me debruço sobre a frágil escrivaninha da vida "fugaz mente" leio, releio e reviso o meu, diário dos sonhos perdidos...
Graça e Paz
Fernando Saraiva
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