Escrito em: São Luís, 19 de março de 2013.
Teologizar, é teologizar a alma e esquecer dela! Teologizar a mente e torná-la vazia. Teologizar é a “ciência” que tenta desvendar os “mistérios” de Deus, do caos, do tudo, e do nada!
Teologizar, é uma teoria dentro de outras tantas, da qual escolho a melhor e a mais confortante, como: verdade absoluta, que eu mesmo relativo quando eu quero, afirmando que o pecado é ou está inserido nos prazeres que os outros sentem, e que eu mesmo o faço!
Teologizar, é trazer Deus, da esfera invisível de sua morada, para as lentes das dúvidas, dos tubos e ensaios científicos, é trazê-lo perante o tribunal que um dia, ele mesmo nos colocara!
Teologizar, é fazer o ridículo, é trazer o imaterial para a materialidade da vida, si é que é possível, é tornar o espírito um corpo vazio.
Teologizar, é a forma em que os racionalizantes racionais tentaram creditar Deus, os mistérios do universo, mas que somente trouxeram consigo as incertezas póstumas de um deus morto e ou distantes dos seres humanos.
Teologizar, é fazer perguntas difíceis e mesmo assim, se agarrar a um nanocientífissimo, de uma fé possível...
Teologizar, é de certo modo aventurar-se por um oceano de incertezas e mesmo assim manter-se vivo e agarrados nos destroços do navio, e ainda assim creditar a Deus a sua salvação, sendo que ele mesmo não impedira que outros padecessem ao seu redor…
Teologizar, é se colocar no lugar de DEUS e se questionar ...“Se é certo que um deus fez este mundo, não queria eu ser esse deus: as dores do mundo dilacerariam meu coração”. Arthur Shopenhauer
Pedaços ausentes de graça e vida,
Fernando Saraiva
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