25 junho, 2016

Tempo: Morada dos Vivos

A cada dia um recomeço, incerto, impreciso, intangível, apenas um recomeço!

Em meio a silenciocidade do tempo morremos, renascemos, mortos vivos seremos, de mentes serenas, perturbadas, mentes caídas perdidas!

Dia após dia, não nos damos conta que morremos todos os dias. Morremos alegres, morremos tristes, mas sempre morremos reclinado com a cabeça no travesseiro da vida.

Que morte tranquila, esta que se processa entre os lençóis de veludo... outro nome que criamos, dormir, nada mais é que a suspensão da vida, e quando dormimos nos encontramos vencidos, perdidos, fazendo pedidos! E Nesse momento crepuscular perfeito e pré feito, o invisível trabalha, reconstruindo, mascarando, remodelando, a caricatura finita de nosso ser.

Dia após dia, tentamos resolver problemas, vivermos amores, dividimos tempo sorrindo, cantando e chorando, sem sabermos ou nos darmos conta que ... o tempo devorará tudo. Inclusive os nossos risos e lágrimas.

A cada dia um recomeço, incerto, impreciso, intangível, apenas um recomeço! Mas... Se desistíssemos de tudo? Não saberíamos, não viveríamos nada disso tudo que nos faz morrer e nascermos todo santo dia. Celebremos a vida, celebremos os amigos, celebremos o hoje, pois hoje, hoje, hoje estamos vivos!

Graça e Paz

Fernando Saraiva

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