Em minhas crônicas vividas, analiso, como é fácil se colocar à parte dos outros. Se distanciar da realidade do próximo, mesmo às vezes, quase sempre, vivendo ou presenciando as mesmas histórias daqueles que nós acusamos de serem hipócritas e ou falsos profetas.
Enquanto muitos se atentam a atirar bravatas do púlpito contra os falsos profetas e falsas igrejas, que sempre invariavelmente são as igrejas dos outros e nunca as suas próprias, falta-lhes reconhecer que ninguém quer sair da sua própria igreja e trabalhar pela unidade do evangelho, sem denominacionalismos baratos, hierarquias, bajulações, prestígios, politicagem e dinheiro.
Essa tarefa não recai somente aos pastores e as lideranças da igreja, mas é dever de todo cristão que ama e zela pela palavra, e ousa viver aquilo que se prega nos púlpitos e que se encontra nas escrituras.
Enquanto não reconhecermos nossos erros e limitações, as falhas e vícios que se encontram, em nossa própria “casa”, dificilmente entenderemos como é difícil sermos cristãos.
Devemos deixar o orgulho de lado, o status e os cargos que ocupamos em nossas congregações, e abraçarmos a missão árdua e menos "holofótica" de reformamos a nós mesmos e o nosso evangelho corrompido pela perda da identidade da igreja cristã evangélica, que depois de quase cinco séculos de protesto, se dividiu tanto, que nem mais enxerga a sua própria origem! Devemos enfrentar o falso profeta que mora em nós, caso contrário, estamos a mercê de vivermos aquele outro evangelho que o Paulo já haviam informado que muitos começaram seguir.
Paz e graça,
Fernando Saraiva
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