Algumas coisas mudaram, na verdade,
vivemos e somos uma verdadeira metamorfose ambulante. Hoje falo de mim.
Desconstruí-me com o tempo, e me reinventei no tempo, passado, presente e
futuro? Não sei ao certo, o relógio não está marcando o tempo certo.
As coisas que outrora cria e que já não
as creio mais, me levaram a divagar por um oceano, não mais de dúvidas, mas de
certezas que hoje encontrei e que as guardo exclusivamente para mim, serei um
pouco egoísta dessa vez.
Fiz algumas leituras, desconstruí mitos, desfiz muros, apaguei incertezas, fiz, refiz e li, reli, releituras fiz!
Tentei olhar para dentro de mim, como se
pudesse me dobrar, redobrar me, desaliena-me e desapropria-me do calidoscópio
em que estou, mas {des}alienado sou, estou, não sei ao certo, bem incerto não
estou, sou, fui, serei...Complicou de novo, me desculpem mais uma vez! Fiquei
confuso novamente, e espero que seja a última.
Releituras fiz, refiz... Elas são
necessárias... e sempre novas, sempre alguma coisa passa despercebido na
história, olhos mal treinados, cansados, fadigados, deixaram detalhes, fatos,
histórias passarem, histórias importantes, pequenos contos, grandes romances. O
que fiz de minhas leituras? Reli!
Fiz releituras da vida, escrevo, me
reescrevo, e o que escrevo pertence ao
tempo, ao tempo e no tempo em que a
inspiração aparece, e desaparece. Como disse certo alguém "Ninguém escreve bem ou mal, escreve o que sente. E nem
sempre o que a gente sente é bonito". E hoje apenas fiz, refiz e li,
reli, releituras fiz!!!
Refletir
faz parte da vida!
Fernando
Saraiva